Sem chance na disputa pela prefeitura, Carlão se “oferece” como candidato a vice-prefeito

Apesar de estar no 4º mandato como vereador, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), não desponta entre os favoritos na disputa pela prefeitura. Sem chance, o socialista se “ofereceu” como candidato a vice-prefeito nas eleições deste ano.

O sonho de Carlão é repetir a trajetória vitoriosa de Edil Albuquerque, que presidiu o legislativo municipal e acabou unindo os vereadores para ser candidato a vice-prefeito na chapa de Nelsinho Trad (PSD) em 2008. Na época, Nelsinho era candidato a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno.

Presidente municipal do PSB, Carlão chegou a se lançar como pré-candidato a prefeito. No entanto, o nome do vereador não empolgou lideranças políticas nem outros partidos políticos. Isolado, o presidente da Câmara oficializou, em entrevista ao Campo Grande News nesta semana, que o seu sonho é ser candidato a vice-prefeito.

“Não vou me gabar, mas minha reeleição como vereador é de quase 80% garantida, porque a gente presta um trabalho diário e eleição de vereador só perde quem não atende o povo. Não quer dizer que estou reeleito, mas tem chance de continuar. Agora, se tivermos uma conjuntura em que seja candidato a vice-prefeito, coloco meu nome à disposição também. Nossa prioridade é ter majoritária e não ficar como coadjuvante”, afirmou ao site.

De acordo com o vereador, ele foi sondado para ser candidato a vice na chapa do deputado federal Beto Pereira (PSDB), do ex-governador André Puccinelli (MDB) e do procurador de Justiça aposentado, Sérigo Harfouche (Avante).

Na entrevista, o socialista não citou a prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP), que buscará a reeleição e é cotada como uma das favoritas. Pelo contrário, apesar da boa relação com a chefe do Executivo, ele alfinetou a progressista.

Carlão tem o apoio da maior parte dos vereadores porque defendeu a própria classe, como o aumento na verba indenizatória de R$ 25 mil para R$ 30 mil em outubro do ano passado. A ajuda de custo dos parlamentares municipais passou de R$ 8,4 mil em 2017 para R$ 30 mil no ano passado.

Ele também brigou para aumentar o teto do funcionalismo, composto por 408 servidores. Carlão brigou para aumentar o salário da prefeita de R$ 21,2 mil para R$ 35,4 mil no ano passado.

O vereador também impediu a instalação da CPI para investigar o Consórcio Guaicurus, famoso por cobrar caro e prestar um péssimo serviço à população.

Fonte: O Jacaré

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *