Vídeo de juíza dando café e paletó a preso no TJ de Roraima viraliza

Homem passava por audiência de custódia; imagens dividiram usuários nas redes sociais

Um vídeo de uma audiência de custódia no TJ-RR (Tribunal de Justiça de Roraima) realizada na quarta-feira (10) viralizou nas redes sociais depois de mostrar o tratamento receptivo de uma juíza com um detento. No registro, é possível ouvir a magistrada pedir para que retirem as algemas do custodiado, além de questionar se o homem está com frio e se aceita um agasalho e um copo de café. A abordagem dividiu a opinião de internautas.

A gravação foi divulgada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em sua conta no X (ex-Twitter). Na publicação, o congressista descreve surpresa com o caso: “Eu acredito só vendo. Eu vendo: não acredito”.

O suspeito que aparece no vídeo se chama Luan Gomes e tem 20 anos de idade. O crime pelo qual responde não foi informado pelo deputado. Assista (2min38s):

Questionado, o TJ-RR confirmou ao Poder360 que o caso se deu em um tribunal de Roraima, mas não revelou o nome da juíza nem qual infração ou crime o investigado teria cometido. Disse que, por se tratar de uma audiência de custódia, o conteúdo é sigiloso e protegido por lei.

“Conforme resolução do CNJ [Conselho Nacional de Justiça], as audiências de custódia devem ocorrer em condições adequadas, respeitando os princípios dos direitos humanos. A resolução também estabelece que a pessoa custodiada não deve estar ou permanecer algemada durante a oitiva, a menos que haja resistência, risco de fuga ou perigo para a integridade física da pessoa ou de terceiros”, disse o órgão, em nota.

Este jornal digital também contatou a Polícia Civil e a Polícia Militar de Roraima para identificar o processo ao qual o investigado responde, mas não teve resposta até a última atualização deste post.

Nas redes sociais, as opiniões variam. Parte dos internautas expressaram indignação com a abordagem da juíza, ao afirmar que ela “poderia adotar o meliante logo”. Outro grupo elogia o trabalho da magistrada e questiona: “É errado ser humano agora?”

Fonte: Poder 360

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