Trump propõe drones contra cartéis mexicanos e Sheinbaum responde com determinação

Considerando possibilidades

A semana trouxe mais tensões entre o México e os Estados Unidos. O presidente dos EUA, Donald Trump, considerou usar drones para atacar cartéis mexicanos. E a presidenta mexicana, Claudia Sheinbaum, não gostou nada disso.

“Travar guerra”

A NBC News afirma que autoridades do governo Trump discutiram a possibilidade como uma forma de “travar guerra” às redes de tráfico de drogas do México mesmo que não haja cooperação do país vizinho.

Ainda não é decisão fechada

“O governo não tomou uma decisão definitiva nem chegou a um acordo concreto para enfrentar os cartéis” diz a reportagem cujas informações foram obtidas através de seis militares da ativa e da reserva.

“Ações unilaterais”

 E continua: “No entanto, não está descartada a possibilidade de ações unilaterais secretas como último recurso”.

Sem precedentes

Segundo a Wired, essa seria uma ação sem precedentes devido ao número de efetivos estadunidenses envolvidos, além do uso inédito de veículos aéreos não tripulados para bombardear alvos ligados a organizações criminosas.

Sheinbaum rejeita a possibilidade

Por sua vez, a presidente mexicana rejeitou a possibilidade de tal ação. Em sua tradicional entrevista coletiva matinal, a mandatária deixou claro que não tolerará intervenção estrangeira em território mexicano.

Sem intervenções

“Sempre dissemos isso publicamente. Não concordamos. Primeiro, porque não concordamos com nenhum tipo de intervenção ou ingerência. Isso ficou muito claro. Nós coordenamos, colaboramos, não nos subordinamos, e não há nem ingerência nem esse tipo de ações”, declarou.

Não é uma solução

Sheinbaum também observou que esse tipo de intervenção não resolveria fundamentalmente o problema do tráfico de drogas, que exige medidas estruturais e fortalecimento dos trabalhos de inteligência, investigação e coordenação.

O Pentágono discorda

De acordo com a Infobae, o alto funcionário do Pentágono Colby Jenkins esclareceu perante o Senado que, embora os cartéis tenham sido designados como organizações terroristas, isso não permite que eles sejam atacados e que essa medida não deve ser incluída nas ações militares dos EUA.

Ruptura diplomática

Segundo a Wired, alguns especialistas alertaram que uma intervenção militar unilateral poderia causar uma ruptura diplomática entre Estados Unidos e México, o que poderia afetar acordos de cooperação em migração e comércio.

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