Tarifa de água e esgoto da Sanesul fica 14,6% mais cara em janeiro, três vezes acima da inflação
Assis, da Agems, autorizou aumento na tarifa de água 211% acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses (Foto: Arquivo)
A tarifa de água e esgoto vai ficar 14,60% mais cara nos 68 municípios atendidos pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) a partir do dia 1º de janeiro de 2026. Autorizado pelo presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos, Carlos Alberto de Assis, o reajuste será três vezes superior a inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses, de 4,68%, e vai pesar no bolso de 702,2 mil clientes da estatal.
Conforme a Portaria 314, publicada nesta quarta-feira (3) no Diário Oficial do Estado, esse índice é referente a 2ª revisão tarifária e considerou o pedido de reequilíbrio econômico-financeiro da empresa.
Também já ficou definido o reajuste de 7,62%, mais que o dobro da inflação prevista para o próximo ano, a partir de 1º de janeiro de 2027. O índice considerou o cálculo feito pela Agems que definiu a tarifa média técnica de R$ 6,78.
O percentual foi homologado pelo governador Eduardo Riedel (PP).
Com o reajuste, a tarifa social residencial I passará a oscilar entre R$ 1,23 e R$ 17,43 o metro cúbico de água, enquanto o esgoto vai variar entre R$ 0,62 e R$ 8,72, dependendo da quantidade do consumo. A tarifa residencial social II vai oscilar entre R$ 3,84 e R$ 17,43 para a água, enquanto o esgoto será de R$ 1,92 a R$ 8,72.
A tarifa fixa para todos os clientes será de R$ 17,60. Já o valor do metro cúbico para o consumidor residencial normal vai oscilar entre R$ 6,70 a R$ 17,43 para água e R$ 3,35 a R$ 8,72 para o esgoto. Para os clientes comerciais, o metro cúbico da água vai custar entre R$ 8,66 a R$ 21,35, enquanto o esgoto, de R$ 4,33 a R$ 10,68.
A indústria vai pagar entre R$ 13,25 e R$28,09 pelo metro cúbico da água, enquanto o esgoto, de R$ 6,63 a R$ 14,04.
Em julho deste ano, o valor da tarifa de água e esgoto teve reajuste de 5,48% a 5,53% e garantiu a reposição da inflação.
Fonte: ojacare.com.br/By Edivaldo Bitencourt