Hospital Cassems de Dourados consolida tecnologia de ponta para tratamento cardíaco complexo

Com uso da técnica TAVI, hospital realiza procedimento cardíaco de alta complexidade minimamente invasivo em pacientes de alto risco

O Hospital Cassems de Dourados deu um passo significativo para se consolidar como um centro de excelência em cardiologia intervencionista ao realizar com sucesso dois implantes de Transcateter de Válvula Aórtica (TAVI).

Este procedimento de alta complexidade, minimamente invasivo, é fundamental para o tratamento de pacientes considerados de altíssimo ou severo risco para a cirurgia cardíaca aberta tradicional, como os dois beneficiários da Cassems – de 74 e 81 anos – recentemente operados na unidade hospitalar.

Ambos os pacientes sofriam de Estenose Aórtica Severa, uma condição crítica caracterizada pelo grave estreitamento da válvula que impede o coração de bombear o sangue de forma eficaz. O diferencial do TAVI reside na sua técnica endovascular: a nova válvula é implantada no coração sem a necessidade de cirurgia convencional.

Ambos os pacientes sofriam de Estenose Aórtica Severa, uma condição crítica caracterizada pelo grave estreitamento da válvula que impede o coração de bombear o sangue de forma eficaz. O diferencial do TAVI reside na sua técnica endovascular: a nova válvula é implantada no coração sem a necessidade de cirurgia convencional.

Com o uso de anestesia local a prótese é guiada por um cateter inserido através de uma pequena incisão na virilha, sendo liberada diretamente no local da válvula doente. Este método moderno permitiu tratar os pacientes de forma menos agressiva e mais segura, resultando em uma recuperação mais rápida.

A realização destes procedimentos, segundo o médico cirurgião cardíaco e um dos responsáveis pelo procedimento, Marcos Antonio Cantero, representa um avanço crucial na regionalização da saúde, garantindo aos pacientes da Grande Dourados acesso a um rigoroso protocolo de atendimento multidisciplinar, antes restrito a grandes centros.

“A regionalização do TAVI elimina a necessidade de deslocamento para a Capital ou outros grandes centros e isso faz muita diferença no cuidado de pacientes de alto risco como aqueles de 74 e 81 anos. Ao realizar o procedimento aqui, garantimos um acesso rápido e seguro à tecnologia de ponta, diminuindo o tempo de espera e a exposição a complicações durante o transporte”, ressalta.

O sucesso do tratamento é assegurado pela atuação coordenada da equipe de Cardiologia do Hospital Cassems de Dourados formada por um grupo multidisciplinar de especialistas. Cantero explica que essa abordagem de equipe atua na decisão, no planejamento e na execução elevando o padrão de segurança e eficácia do serviço em Mato Grosso do Sul.

“Nossa equipe multidisciplinar com cirurgiões cardíacos, hemodinamicistas, ecocardiografistas e anestesistas resulta no padrão ouro da cardiologia mundial. A atuação em conjunto aumenta a segurança e precisão no tratamento de doenças complexas, fornecendo análise do risco do paciente, e definindo o caminho mais seguro. Como fizemos nos recentes casos de alto e altíssimo risco aqui em Dourados”, analisa.

Diagnóstico Precoce

A Estenose Aórtica é o estreitamento da principal válvula de saída do coração, a válvula aórtica. A forma mais comum é a degenerativa, que afeta cerca de 5% das pessoas com mais de 75 anos.

O momento em que a estenose aórtica começa a apresentar os chamados sintomas cardinais – como dor no peito, desmaios e dispneia (cansaço e falta de ar) – marca uma virada perigosa na evolução da doença. Sem tratamento, a evolução é muito rápida e o risco de morte é altíssimo.

Devido à alta gravidade da doença no estágio sintomático, o diagnóstico precoce e a avaliação de risco são vitais. O Hospital Cassems de Dourados reforça seu compromisso com a saúde dos beneficiários da região, oferecendo o protocolo completo para avaliação e tratamento de doenças valvares. Ao notar qualquer sintoma cardíaco, a orientação é procurar imediatamente um especialista em cardiologia.

Fonte: cassems.com.br/Por – Tathiane Panziera/Foto: Comunicação Cassems

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