Appio, juiz da Lava Jato, é investigado por suposto furto de champanhe

O magistrado nega ter furtado algo e afirma que se trata de um mal-entendido com o seu nome e diz que provará inocência/Foto: Reprodução/Justiça Federal

juiz federal Eduardo Appio, conhecido por sua atuação durante a Operação Lava Jato em 2014, entrou na mira da Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) e da Justiça em uma investigação sobre o furto de garrafas de champanhe em um supermercado no estado. O nome de Appio aparece no inquérito encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

De acordo com um documento obtido pelo site NSC Total, parceiro do Metrópoles, registrado no dia 7 de outubro, teriam ocorrido dois furtos em datas diferentes: o primeiro no dia 20 de setembro e o segundo no dia 4 de outubro. No registro feito pelos policiais, consta que o supermercado foi vítima do furto de duas garrafas de champanhe Moët, sendo uma em cada data.

Ao colunista Ânderson Silva, da NSC, o juiz teria se justificado afirmando que o suposto envolvimento dele no caso se trata de um mal-entendido e que tomará medidas.

“Não sei do que se trata. Sempre paguei minhas compras. Tenho comprovante. Sempre paguei por todas as minhas despesas, não sei do que se trata”, disse. Ele também afirmou que é uma “fake news”, declarando que “sempre fui objeto de várias perseguições”. Acrescentou ainda que entrará com ações de reparação contra quem atentar “caluniosamente” contra ele.

Appio ganhou notoriedade ao se posicionar contra a atuação do então juiz Sergio Moro, hoje senador da República pelo União Brasil. Ele também era crítico do então promotor da Lava Jato Deltan Dallagnol.

Fonte: metropoles.com/Catielen de Oliveira

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