Fatos da Semana: Lula se reúne com ministros e Braga Netto inelegível …

Semana foi marcada também pela divulgação da taxa Selic e pela posse do novo presidente da CNI

Confira os principais eventos da semana que se encerra neste sábado (4).

Lula, Lira e Haddad conversam

Na terça-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no Planalto. A reunião não estava na agenda. Conversaram sobre projetos para limitar a subvenção e para o fim dos juros sobre capital próprio. O governo espera arrecadar R$ 45,7 bilhões extras com isso em 2024.

Governo reúne líderes

Também na 3ª feira, Lula reuniu no Planalto 9 ministros, 14 líderes de partidos na Câmara e 4 presidentes de legendas aliadas no Conselho Político da Coalizão. Foi o 1º encontro desde que o PP e o Republicanos assumiram ministérios. 

Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Lula discutiu no encontro a aprovação de pautas econômicas no Congresso para aumentar a arrecadação e “gerar justiça tributária”. 

O ministro declarou que não foram discutidas mudanças na meta fiscal. Lula disse que o objetivo de zerar o deficit está “calcado” na aprovação no Congresso das pautas que ampliam a arrecadação federal. Há divergências no Planalto em relação à alteração. Rui Costa defende a revisão e tenta convencer Lula a decidir pela mudança da meta.

Lula & Infraestrutura

Na sexta-feira (3) Lula se reuniu com ministros no Planalto. Entre eles, Fernando Haddad, da Fazenda, Rui Costa, da Casa Civil, Renan Filho, dos Transportes, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia. Lula defendeu a prioridade no investimento em obras. Pediu para que os integrantes da equipe ministerial sejam “os melhores gastadores e executores” e declarou que o governo não pode deixar “sobrar dinheiro”. Na reunião, Lula também afirmou que dedicará o ano que vem para viajar pelo Brasil para visitar obras em andamento.

Governo indica nomes do BC

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na 2ª feira (30.out.2023), 2 novos nomes para diretorias do Banco Central. Rodrigo Alves Teixeira para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta e Paulo Picchetti, para Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos. Eles substituirão Maurício Moura e Fernanda Guardado, respectivamente. As indicações serão analisadas pelo Senado. Se aprovadas, reduzirão a participação feminina na diretoria do BC. Em janeiro de 2024 só haverá uma mulher na diretoria da autoridade monetária, Carolina de Assis Barros.

Braga Netto inelegível

Na terça-feira (31), o Tribunal Superior Eleitoral determinou por 5 votos a 2 a inelegibilidade do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, general Walter Braga Netto. Ficará inelegível por 8 anos por uso eleitoral da comemoração da Independência em 2022. 

Bolsonaro também foi condenado pela Corte, mas já estava inelegível. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 do ex-presidente, disse que há, ambrem aspas, “perseguição implacável”, fecham aspas, do TSE ao seu pai. O PL (Partido Liberal) afirmou que recorrerá das decisões.

GLO em portos e aeroportos de RJ e SP

Na quarta- feira (1º), o presidente Lula anunciou uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nos portos de Itaguaí, Rio de Janeiro e Santos e nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo. O objetivo é combater o crime organizado que usa esses locais para o tráfico de armas e de drogas. A operação ficará ativa até maio de 2024, mas poderá ser replicada e ampliada por meio de outro ato antes do fim do prazo. 

CNI tem novo presidente

Na terça-feira (31), Ricardo Alban tomou posse como novo presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Disse que a indústria precisa de “condições para competir”. Ele tem mandato até 2027 e substitui Robson Braga.

Taxa Selic vai a 12,25% ao ano

Na 4ª feira (1º.nov.2023), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu cortar a taxa básica de juros, a Selic, de 12,75% para 12,25% ao ano. A autoridade monetária reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual pela 3ª reunião seguida. Com isso, o juro base cai ao menor nível desde maio de 2022, quando esteve a 11,75% ao ano.

Fonte: Poder 360

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