Falta de pagamento ao Consórcio Guaicurus abre risco de nova paralisação no Transporte Coletivo

Serviço é usado por 200 mil pessoas em Campo Grande (Foto: Divulgação)

Semana decisiva para o transporte coletivo de Campo Grande, que pode ter nova paralisação, em virtude da falta de pagamentos. O Consórcio Guaicurus, que possui 1.100 funcionários do serviço, ainda não depositou o salário de novembro. E ainda neste mês precisará também quitar o vale e o 13º. A concessionária alega atrasos em repasses da Prefeitura de Campo Grande.

O dinheiro da administração municipal seria para subsídio da tarifa técnica da passagem de ônibus, neste valor estipulado em R$ 7,79. Em razão do preço do embarque pago estar atualmente em R$ 4,95 há uma defasagem de R$ 2,84 conforme os cálculos vigentes em 2025 no equilíbrio do contrato. 

Em agosto deste ano, o Consórcio Guaicurus destacou publicamente que haveria um gargalo nesse repasse na ordem de R$ 8,4 milhões. O grupo de empresas opera na Capital com 461 ônibus, no contrato que, foi há cinco anos, foi analisado no Tribunal de Contas do Estado, ocasião em que o reequilíbrio da concessão passou por um TAG (Termo de Ajuste de Gestão).

Em 22 de outubro, o serviço registrou uma paralisação de uma hora e meia no início do expediente, entre as 5h e 6h30, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande. 

Por ano, o Poder Público, nas esferas municipal e estadual, tem o compromisso de repassar ao Consórcio Guaicurus R$ 22,8 milhões. Quantia que tem o pagamento definido em R$ 13 milhões do Governo do Estado e outros R$ 9,8 milhões provenientes da Prefeitura. Verbas que custeiam o grupo de sete gratuidades oferecidas à população no serviço, alta reprovação popular, devido a qualidade ofertada. 

Fonte: ojacare.com.br/By Especial para O Jacaré

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