Rose lamenta que nada mudou com reeleição: folha secreta, crise na saúde e buracos nas ruas

Rose se reuniu nesta semana com o governador Eduardo Riedel (Foto: Divulgação)

A ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) lamentou que nada mudou em Campo Grande após a reeleição de Adriane Lopes (PP). Na primeira manifestação desde a derrota em outubro do ano passado, ela lamentou que a prefeita mantém o pagamento de supersalários de até R$ 60 mil por meio da folha secreta, enquanto a população sofre com a falta de remédios, médicos e exames nos postos de saúde, buracos nas ruas e falta de vagas nas creches.

“Chega de segredo com o dinheiro do povo!”, bradou a ex-candidata a prefeita, que perdeu no segundo turno por uma diferença de 12 mil votos. Rose comentou a rejeição pela Câmara, por 15 votos a 7, do projeto de lei que obrigava transferência no pagamento de salários pela Prefeitura de Campo Grande.

Adriane passou a divulgar os valores dos penduricalhos, que podem até dobrar o salário, mas dificulta o acesso ao cidadão comum porque exige o número da matrícula e do CPF do servidor. Governo do Estado, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas cumprem a Lei da Transparência e não “escondem” os valores pagos.

“Enquanto muitos enfrentam filas nos postos de saúde, buracos nas ruas e falta de vagas nas creches, tem gente ganhando salários de até R$ 60 mil pagos com o nosso dinheiro, e tudo isso sem transparência”, detonou Rose, sobre a prática da adversária, que foi reeleita negando a folha secreta.

“O campo-grandense merece respeito. Merece uma cidade que use cada real do orçamento com responsabilidade e justiça. O povo tem o direito de saber pra onde vai o seu dinheiro”, defendeu a ex-superintendente regional do Desenvolvimento do Centro-Oeste e atual assessora do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil).

Ex-deputada lembra das polêmicas da campanha

“Na eleição passada, nós denunciamos sem parar a famosa folha secreta da Prefeitura de Campo Grande. Era o escândalo dos altos salários pagos pela prefeita para um grupo de privilegiados enquanto ela deixava setores vitais do serviço público abandonados alegando falta de dinheiro”, relembrou.

Em seguida, a ex-candidata lembrou que enquanto um seleto grupo ganhava R$ 30 mil, R$ 40 mil, 50 mil e até R$ 60 mil por mês, a população sofria com a falta de dinheiro. Mães choravam por falta de dieta especial e fraldas para os filhos atípicos. Motoristas sofriam com as armadilhas dos buracos espalhados por toda a cidade.

Nos postos de saúde, além da falta de remédios e vagas nos hospitais, aparelhos de raio-X não funcionavam por falta de manutenção. Acabou a eleição e a cidade continua sofrendo com as crises e sendo castigada pela gestão Adriane Lopes.

Fonte: ojacare.com.br/By Edivaldo Bitencourt

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