Derrite afirma que PCC treina grupo de elite para atacar autoridades em São Paulo

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, participa do Simpósio Nacional de Segurança Pública, realizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, no centro da capital paulista. Foto: Marcelo Estevão/Thenews2/Estadão Conteúdo

Restrita Tática, seria responsável por treinamentos com armamento pesado e já teria atuado no assassinato do ex-delegado-geral de Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), declarou nesta sexta-feira (26) que o Primeiro Comando da Capital (PCC) possui uma divisão de elite especializada em atentados contra autoridades. O grupo, chamado de Restrita Tática, seria responsável por treinamentos com armamento pesado e já teria atuado no assassinato do ex-delegado-geral de Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em 15 de setembro, em Praia Grande, litoral paulista. As declarações foram dadas durante o Simpósio Nacional de Segurança Pública, na Associação Comercial de São Paulo.

“De uns anos para cá, eles montaram um grupo chamado Restrita Tática. Os indivíduos dessa restrita são treinados para atentados contra autoridades. Eles passam por treinamentos com diversos armamentos”, disse Derrite. O secretário também afirmou que há indícios de que Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, seja um dos atiradores que executaram o ex-delegado.

Segundo Derrite, informações extraídas do celular de Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, indicam que o suspeito ajudou Jaguar a fugir após o crime. Ambos estão presos. “O atirador que a gente pode cravar, pelos indícios, é o Jaguar. Temos depoimentos e provas coletadas em celulares que confirmam sua participação”, declarou.

A Polícia Civil aguarda exames de balística para comparar projéteis encontrados no local com as armas usadas no crime. Durante a investigação, balas de fuzil foram recolhidas intactas próximas ao veículo de Ruy Ferraz. Jaguar, de 42 anos, se entregou à polícia em São Vicente no último dia 20, após ter a prisão temporária decretada pela Justiça. Ao todo, oito pessoas já foram presas por envolvimento no caso, enquanto outros suspeitos permanecem foragidos.

A defesa de Simões nega sua participação no assassinato e afirma que ele estava trabalhando e buscando a filha na escola no momento do crime. Os advogados dizem possuir registros de ponto que comprovariam sua versão. Ruy Ferraz, que era secretário de Administração de Praia Grande, foi emboscado após sair do trabalho. Seu carro foi seguido e atingido por dezenas de disparos de fuzil.

Publicado por Felipe Dantas *Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: jovempan.com.br/Por da Redação

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