Nota de Repúdio: Sindijus-MS solicita mais segurança para oficiais de Justiça após ataque em Campo Grande
Servidora foi agredida e ameaçada durante cumprimento de mandado; agressor é preso, mas liberado em audiência de custódia.
O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul (Sindijus-MS) emitiu uma nota de repúdio contra a violência sofrida por uma oficial de Justiça em Campo Grande, no dia 12 de setembro. A servidora foi agredida e ameaçada por um homem enquanto cumpria um mandado de busca e apreensão de veículo. O caso levantou um alerta sobre a falta de segurança para a categoria e a necessidade de medidas mais eficazes de proteção.
O agressor, proprietário do veículo, se recusou a entregar o automóvel, agrediu a oficial com empurrões e apertões no braço, causando hematomas, e ainda a ameaçou. A situação só foi controlada com a chegada da Polícia Militar, que prendeu o homem em flagrante. No entanto, ele foi solto durante a audiência de custódia.
Em sua nota, o Sindijus-MS expressou “profundo repúdio à violência sofrida por uma oficial de Justiça em Campo Grande”. O sindicato ressaltou que, mesmo a servidora não sendo filiada, o ataque é um atentado a todo o serviço público e ao próprio Poder Judiciário. A entidade defende todos os oficiais de Justiça, pois “qualquer ataque contra quem cumpre ordens judiciais representa um atentado ao serviço público e ao próprio Poder Judiciário”.
Diante da gravidade do caso, o Sindijus-MS informou que irá peticionar ao Tribunal de Justiça para exigir a adoção de protocolos mais rígidos de segurança, especialmente em diligências de alto risco, como apreensões, penhoras e despejos. O sindicato também buscará diálogo com a Corregedoria e com a Secretaria de Segurança Pública para garantir o apoio policial nessas situações.
Além disso, a entidade afirmou que iniciará “estudos jurídicos e campanhas permanentes de valorização”, reforçando que os oficiais de Justiça atuam em nome do Estado para garantir o cumprimento das decisões judiciais. O sindicato prometeu seguir vigilante para que “episódios como este não se repitam, fortalecendo a proteção e a dignidade da categoria”.
Fonte: Roberta Cáceres / Jornal Servidor Público MS